sábado, 5 de junho de 2010



Primeira Saudação

Viajo sobre a tristeza do destino, sem querer saber do quão correctos estão os mapas, nem os pontos cardeais. Tenho em mim, biologicamente, o caminho certo - o esquecimento da anemia da minha consciência; uma só coisa acrescento à vida que sempre me varreu o corpo desde pequeno, uma só coisa acrescento ao dia por onde inúmeras vezes fui feliz, acrescento a alma da compulsão do meu sonho, das paisagens da carne, das cartas para não mais mandar, embora quase única a tenha feito, e sem vestígios.

Sinto-me próximo da verdade da viagem inacabada, sem cabeça nem dentes, sem amor, apenas vida por ser ela e nada mais! As intercalações dos meus devaneios - guardados em lágrimas de papel - que falem e contem as histórias por mim.

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